segunda-feira, 6 de abril de 2015

Páscoa

Nosso feriado de páscoa começou com uma caça aos ovos. Ou melhor biscoitos e chocolates, não existem ovos de páscoa por aqui. Infelizmente. A casa tem 4 andares e a área do telhado, uma lage que é onde se lavam as roupas. Fui o último, acho que europeus estão mais acostumados a caçar chocolates.

De tarde, consegui ir ao templo dos macacos, o monkey temple. Centenas de escadas e macacos. Um lugar que vale muito a pena conhecer, por apenas 200 rúpias. Cheio de ambulantes e de coisas interessantes. Muitas estátuas de Buda e templos, com uma vista incrível, depois de 365 degraus, até o centro do templo. O nome em nepali é swayanbunath, que significa algo como árvores sublimes. Um lugar bem verde para Kathmandu. Do outro lado do monte existem 3 estátuas de uns 7 metros de altura douradas de Buda. Impressionante a sensação de paz.

Para os nepaleses parece fácil
subir a escadaria
No outro dia uma grande aventura! Fomos para próximo da fronteira do Tibet (faltaram apenas 50 quilômetros, mas a fronteira estava fechada mesmo), fazer bungy jump. São 166 metros acima de um dos rios mais bravos do Nepal, bhote kosi. Um lugar que é uma mistura de fazenda, cachoeira e montanha, extremamente agradável.

O segundo em altura da Ásia, e o décimo do mundo, esse bungy é coisa de outro mundo. A ponte foi desenhada por suíços especialmente para a atividade. É possível fazer pêndulo (swing), rafting, cayoning, e andar em cordas suspensas, no mesmo lugar, o Last Resort.

É uma boa ficar mais de um dia e fazer mais de uma atividade. Quando voltávamos para Kathmandu ficamos presos em um engarrafamento, ninguém sabia o que estava acontecendo. O primeiro rumor foi de um acidente e como as pistas são bem estreitas à beira de precipícios ninguém podia se mexer.

Depois de uma hora parados, a equipe do resort conseguiu entrar em contato com outros membros que já estavam mais à frente e avançamos na contramão. 

Meu primeiro pulo de bungy
Um menino havia morrido em um confronto entre polícia e moradores da região durante um protesto.  Cerca de 300 pessoas, que moram em um vilarejo na rodovia fecharam a pista.  O motorista foi enfiando o ônibus onde deu e conseguimos chegar ao meio do tumulto.
Um primeiro ônibus do grupo que estávamos havia passado depois de conversar com a polícia. Inventaram que alguns turistas perderiam o vôo pra casa. O clima era tenso. A viagem que duraria apenas 3 horas, durou 6. Os nepaleses não estão felizes e vem mais confusão por aí...

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